Ex-governador Cid Gomes |
O ex-governador Cid Gomes em uma coletiva, nesta segunda-feira (22), na Assembleia Legislativa, ao seu lado estavam deputados federais, estaduais e outros aliados, para fazer sua defesa, ao tempo que relatou encontros mantidos com o empresário e seu irmão, Joesley Batista, sem, contudo, tratar de questões relacionadas a financiamento de campanha eleitoral.
“quero veementemente registrar a minha indignação por essas denúncias e quero dizer que não me resta nenhum outro caminho, que não seja processar o delator por calúnia”, apontou, em tom de revolta. “constituirei advogado e irei processar o delator por calúnia e difamação”, afirmou o ex governo Cid Gomes.
O dono da JBS afirmou que Cid Gomes teria solicitado a quantia de R$ 20 milhões para a campanha ao governo do estado em 2014. Segundo Wesley Batista, o secretário de estado, Arialdo Pinho, e então deputado federal Antônio Balhmann, que hoje faz parte do secretariado estadual, teriam dado sequência à cobrança do valor.
Em denúncia contra Cid consta que como recompensa ao pagamento de R$ 20 milhões, o então governo faria o repasse de R$ 110 milhões que o estado devia à empresa em crédito de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços.
Cid explicou que empresas exportadoras têm dois tipos de benefícios no Ceará. Um deles é relativo ao ressarcimento daquilo que recolheram de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços, o que se chama de desoneração das exportações, o que é regulamentado por lei federal chamada Lei Kandir.
Diante da citação de seu nome, o ex governador, Cid Gomes disse ter feito pesquisas documentais durante o final de semana. “mas examinando e vendo documentos identificamos contribuição da dita empresa, à campanha de 2006 em que eu não era governador, era oposição ao governador. Portanto, perde-se uma lógica que se tenta inculcar hoje de que qualquer contribuição de campanha, diz respeito a vinculação com alguma coisa”, afirmou.
(As informações são do site www.cearaagora.com)