A Comissão de Agropecuária da Assembleia Legislativa realiza nesta sexta-feira (24), em Crateús, e sábado (25), em Tauá, audiências públicas para debater a proposta de Reforma da Previdência (PEC 287) atualmente em tramitação no Congresso Nacional.
As audiências fazem parte da programação da comissão, que discute o tema nas macrorregiões do Estado até dia 12 de abril. A primeira aconteceu na última terça, em Sobral. Crato (28/03), Redenção (07/04), Itapipoca (11/04) e Limoeiro do Norte (12/04) sediarão os debates em seguida.
Para facilitar a presença dos cidadãos e diante da grande extensão geográfica da região, participarão da audiência de Tauá, no sábado, os municípios de Tauá, Arneiroz, Parambu e Quiterianópolis. As demais cidades da região dos Sertões de Crateús/Inhamuns vão participar da audiência de sexta-feira, em Crateús.
Em Crateús, a audiência pública ocorre às 9 horas do dia 24, no CREDE 13 (BR-226, km 03, bairro dos Venâncios).
Em Tauá, o debate inicia às 9 horas do dia 25, na Câmara Municipal (Rua Silvestre Gonçalves, 80, Centro)
Segundo Moisés Braz (PT), que faz parte da comissão, a Reforma da Previdência de Michel Temer está sendo repudiada por todos os trabalhadores brasileiros rurais e urbanos nas ruas, na imprensa e em todos as esferas da sociedade, pois atinge em cheio direitos conquistados por milhões de brasileiros após anos de luta.
A PEC 287 traz ainda a exigência de, no mínimo, 25 anos de contribuição direta e individual para acesso à aposentadoria. "Este critério nos coloca numa situação de exclusão uma vez que muito dificilmente um trabalhador rural assalariado conseguirá comprovar tal período de contribuição ao longo de sua vida laboral já que prevalecem no campo os contratos de trabalho de curta duração ou de safra", afirma Moisés Braz.