A Aeronáutica Civil da Colômbia encontrou na tarde desta terça-feira (29) as duas caixas-pretas do avião da Chapecoense, que caiu na região de Medellín e matou 75 pessoas a bordo – seis sobreviveram. Os equipamentos registram dados do voo e de voz do comandante e co-piloto e costumam ser cruciais para desvendar causas de acidentes aéreos, caso estejam preservadas e funcionando.
A informação é de Alfredo Bocanegra Varón, diretor da Aerocivil que coordena o resgate e as investigações no cerro El Gordo, município de La Unión, em Antioquia. A Força Aérea da Colômbia, bem como outros órgãos de segurança aérea e resgate trabalham retroescavadeiras, ambulâncias e helicópteros no local.
Ao todo, os cerca de 150 socorristas já removeram do local 72 corpos dos 75 mortos no acidente. Os seis sobreviventes – jogadores da Chapecoense, tripulantes e um jornalista – foram encontrados no terreno ao redor dos destroços. Eles passaram por atendimento em hospitais da região. Os corpos foram encaminhados para uma base da Força Aérea e depois para o Instituto Médico Legal de Medellín, capital da Antioquia.
Do Brasil, parte um voo da Força Aérea Brasileira nesta terça-feira com peritos da Polícia Federal e investigadores do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), servidores dos ministérios da Saúde, Itamaraty e do Esporte. Eles vão auxiliar na apuração das causas do acidente, perícia do local e reconhecimento dos corpos, além de prestar apoio à vítimas e familiares.
(Minuto a Minuto)