sexta-feira, 3 de junho de 2016

Exclusivo - João Vitor Grangeiro se desincompatibiliza do cargo de procurador-chefe de Juazeiro e pode ser a surpresa do PMDB nas eleições

Advogado João Vitor Grangeiro.

O advogado João Vitor de Alencar Grangeiro não é mais procurador-geral de Juazeiro do Norte. Atendendo determinação do prefeito Raimundo Macedo, João Vitor se desincompatibilizou na quinta-feira  (2) e deve ser o "Plano B", de Raimundão, caso o prefeito desista de concorrer à reeleição ou seja impedido. Outra opção é de João Vitor fazer parte de uma eventual chapa pura do PMDB nas eleições de outubro próximo. Neste caso, o ex-procurador poderia compor chapa como candidato a vice-prefeito, tendo Raimundão como cabeça de chapa. João Vitor está filiado ao PMDB desde o início do ano.
A repetição da chapa de 2012 (Raimundão-Luiz Ivan) é dada como descartável no Palácio José Geraldo Cruz, sede da prefeitura. Peemedebistas históricos avaliam que os partidos aliados não têm nome à apresentar. A exceção seria o PSDB, que teria Manoel Salviano e Normando, mas dificilmente aceitariam ser vice na chapa encabeçada por Raimundão.
Toda a articulação para tornar João Vitor em candidato ao executivo foi articulada pelo próprio Raimundão e assessores próximos com o aval do senador Eunício Oliveira. O senador esteve no final de semana passada no Cariri. No domingo (29/05) antes de ir à Barbalha para abertura da Festa de Santo Antônio, tomou café da manhã com Raimundão em determinado hotel de Juazeiro do Norte. Alí, Eunício foi comunicado que João Vitor seria desincompatibilizado.
CARGO NO PMDB.
Na pior das hipóteses, o ex-procurador deverá ter posição importante dentro do PMDB nas eleições de 2 de outubro próximo. É que temendo repetir erros da eleição passada (2014), quando boatos deram conta do desvio de recursos repassados do diretório estadual para Juazeiro, o senador Eunício Oliveira exigiu de Raimundão garantias de que o coordenador do partido em Juazeiro seja pessoa de conduta ilibada e de confiança extrema. Nesta caso, João Vitor também teria que estar desligado da prefeitura, na opinião do senador.

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