O lobista Fernando Baiano afirmou ter um acordo com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para cobrar dívida de Júlio Camargo em troca de doações eleitorais após 2010.
Em depoimento ao Conselho de Ética da casa, o lobista informou que parte do peemedebista seria de 4 milhões de reais. Segundo o jornal Estadão, Cunha teria pressionado Camargo por meio da comissão de fiscalização sobre contratos de empresas que ele (Camargo) representava junto à Petrobras.
Preocupado com a ameaça, Camargo propôs um acordo para o pagamento da dívida. Baiano informou que os pagamentos foram feitos no Brasil, diretamente ao deputado ou à pessoas ligadas a ele: “Ele sempre foi cordial. Nunca houve ameaça”. Baiano disse ainda que esteve cerca de 20 vezes na casa do deputado no Rio de Janeiro.