Segundo o Procurador João Vítor Grangeiro, a magistrada confessou ter imaginado que a greve era motivada por atrasos no pagamento dos salários e até manifestou surpresa com a proposta de 7% oferecida pela prefeitura e com efeito retroativo ao mês de janeiro. Durante o encontro ela comentou ter informações em relação a alguns estados e municípios que não estão conseguindo manter o pagamento dos salários em dia diante da crise atual que o pais atravessa.
Na reunião, o Procurador esteve acompanhado do contador da prefeitura de Juazeiro que fez uma exposição de motivos após abrir a situação do erário para o sindicato entender que o índice foi apresentado dentro das possibilidades do município e até confiando no fluxo de caixa da arrecadação própria e a expectativa de aumento nos valores do FPM (Fundo de Participação dos Municípios). Mesmo assim não houve acordo e a juíza devolveu a carta de ordem para o Tribunal de Justiça que, agora, vai se manifestar sobre a ilegalidade ou não da greve após ouvir o sindicato.
(Assessoria de Imprensa)