O auditório da Escola Estadual de Educação Profissional, Leopoldina Gonçalves Quezado, no Bairro Araçá, o mais populoso da cidade, foi palco de uma audiência pública para a construção do Plano de Enfrentamento contra o Aedes Aegyti, mosquito que tem desafiado veementemente os poderes públicos e a população de modo em geral, cuja proliferação tem gerado vários tipos de doenças, a exemplo, da Dengue, Zica e Febre do Chikungunya.
O Secretário de Saúde, José Gean Passos Leite iniciou sua fala agradecendo a participação de todos, e destacando que a causa é de todos nós, portanto, devemos sair do birô para que de mãos dadas possamos enfrentar e vencer o temível mosquito da dengue.
Presente no evento, o prefeito Adailton Macedo, a princípio, voltou a lembrar que a responsabilidade de combater o mosquito da dengue não é apenas do poder público, mas, principalmente da população, pois sem a participação da coletividade fica impossível vencer o Aedes Aegypti. Falou inclusive, que o bairro Araçá será bem vigiado pelos agentes comunitários de saúde e os de endemias. Sugeriu que seja feito um mutirão de profissionais no sentido de vasculhar minuciosamente as residências do referido Bairro.
Adailton discorreu acerca da implantação de mais 02 PSFs, que serão implantados no município a partir do próximo mês de fevereiro, nas localidades de Mocó e Calumbí, totalizando 12 PSFs, cobrindo em cem por cento a terra do Menino Deus.
O prefeito ressaltou ainda que esteve em Brasília, acompanhado de prefeito de Juazeiro do Norte, Raimundo Macedo, e que retornou para Aurora muito desanimado, visto que o governo federal deixou de repassar recursos dos meses de novembro e dezembro de 2015, da pasta da saúde, inclusive disse que as expectativas para este ano não são nada boas.
O prefeito comentou sobre a crise hídrica que o município atravessa devido a problemática da estiagem, situação que a cada dia tem se tornado mais difícil. “Já estamos vivenciado um gravíssimo problema com a falta d’água em nosso município. Agora, imaginem os senhores se tivéssemos que enfrentar uma epidemia de dengue, ai estaríamos todos nós num verdadeiro barco furado”, alertou Adailton.
(Colaborou Roberto Bulhões)
