Antonio Filho tem procurado incentivar os agentes de endemias no combate ao mosquito da dengue. |
Levando em conta o aumento da proliferação do mosquito Aedes aegypti em todo o país, prefeito de Antonina do Norte, no Cariri Oeste, Antonio Filho (PDT) tem se empenhado pessoalmente e está acompanhando ações para chamar atenção da população para a importância do combate ao inseto, que é causador da Dengue, Chikungunya e do Zika Vírus.
Antonio Filho destaca que o município, através de seus agentes de endemias realiza vistorias constantes nos locais de armadilha e em pontos estratégicos, mas que a cooperação da comunidade é fundamental tendo em vista que a maior incidência de criadouros é nas residências.
O gestor lembra que todos os moradores precisam se engajar. Afinal, o mosquito não escolhe classe social. Está no balde separado para lavar o carro importado na garagem de classe média ou na vasilha de água do cãozinho, quando não escolhe a piscina sem tratamento. Está na cisterna,na caixa do morador da comunidade carente ou na garrafa plástica para fins de reciclagem acumulada de forma errada no quintal.
“Se cada um de nós assumir a batalha para si, com a seriedade que o assunto exige, a epidemia tem fortes chances de ser reduzida”, pontou o prefeito.
Além de observar os próprios criadouros do mosquito em casa, os habitantes do município também podem se engajar como agentes multiplicadores de informação junto a parentes e vizinhos, por exemplo. Podem ir mais longe, agindo junto a pessoas desconhecidas caso testemunhem as mesmas jogando lixo nas ruas.
Outro motivo para manter aceso o sinal de alerta é a meteorologia. As últimas chuvas registradas neste mês propiciam o aparecimento de novos casos. Isso porque a água acumulada favorece pequenos criadouros, como tampinhas e garrafas plásticas lançadas nas ruas, e o sol estimula a reprodução do mosquito Aedes aegypti.
Dados do Ministério da Saúde apontam que 90% dos focos dos mosquitos estão dentro dos domicílios e destes, 80% são em reservatórios de água. A orientação é de que as pessoas não acumulem lixo nem água, como em vasos e pneus, para evitar que esses locais se tornem criadouros do Aedes aegypti.