A segunda etapa, iniciada no dia 2 de novembro, é executada pela Agência de Defesa Agropecuária (Adagri) em parceira com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ematerce). Nesse período os índices lançados no Sistema de Defesa Agropecuária (Sidagro), da Adagri, apontaram uma redução de 7% a 8% no número de animais vacinados quando comparado com o mesmo período da campanha, em novembro de 2014. O quadro é característico de estados do Norte e Nordeste, por isso o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) autorizou a prorrogação. “Até o final do dia de hoje deveremos alcançar o índice de 74% do rebanho vacinado e quando se encerrar a campanha ainda teremos o prazo de 15 dias para computarmos os dados e enviarmos para o Ministério. Sem dúvida os 90% serão atingidos, mais queremos ir além disso”, explicou o secretário Osmar Baquit.
Para ser reconhecido internacionalmente pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como Zona Livre de Febre Aftosa, com vacinação, o Ceará deve atingir o índice de cobertura vacinal de bovinos e bubalinos superiores a 90%. A certificação foi alcançada pelo Estado na primeira etapa da Campanha de 2014. Ela permite ao Ceará negociar com outros estados e até com outros países, tanto animais, como carne bovina e produtos derivados.