sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Manifestantes são recebidos por secretários no Crato

Uma comissão formada por técnicos auxiliares de enfermagem e em saúde bucal e representantes dos sindicatos dos Servidores Municipais do Crato e Sindsaúde, foi recebida, na manhã da quinta-feira (3) na Prefeitura Municipal do Crato, pelo chefe de Gabinete, Cristiano Meira Leitão, e secretário de Saúde, Lucimilton Macedo, para dialogar sobre as condições de negociações salariais das profissionais, além da implantação da insalubridade, que vem sendo reivindicada pelas servidoras, e o piso salarial, de R$ 916.
As profissionais entregaram um documento que deverá servir de parâmetro para iniciar um processo de elaboração da proposta, que passará pela avaliação da administração municipal, conforme Cristiano. Ele disse que o prefeito do Crato, Ronaldo Sampaio Gomes de Mattos, vem avaliando a adequação de diversas categorias de profissionais do Município, que vinham atuando sem a devida correção ao longo dos anos.
Para isso, é necessário que cada situação seja avaliada, levando-se em consideração o atual momento do País. Mas as propostas serão analisadas, para que no próximo dia 10 de setembro, às 17 horas, a comissão de servidoras, o prefeito Ronaldo, e o Secretário de Saúde, possam iniciar o processo de negociação, a partir da realidade apresentada.
O chefe de gabinete destacou o momento de reestruturação por que passa a prefeitura, que arrecada R$ 127 milhões por ano, e tem que manter uma folha mensal de mais de R$ 9 milhões. “Temos uma receita que não melhorou muito, mas mesmo assim estamos olhando para as categorias, na busca de melhorar algo que vinha sendo deficitário, ao longo de muitos anos”, ressalta Cristiano.
São 96 técnicos auxiliares, 32 da área saúde bucal e  64 da área da enfermagem. A representante do Sindsaúde, Elza Duarte, disse, durante a reunião, da importância de haver o debate entre a gestão e o trabalhador, para que a pauta de negociação seja colocada na mesa de negociação.
De acordo com Cristiano, estão sendo avaliadas cerca de 12 categorias, que incluem desde técnicos agrícolas a médicos veterinários, e mais as duas que reivindicam a adequação dos salários. Ele afirma que para a administração poder negociar, é preciso fazer um levantamento contábil, além de verificar o impacto desses valores na folha de pagamento e ver de fato o que pode ser reajustado.
Para o secretário Lucimilton, essa defasagem no salário já vem de 12 anos, e não é apenas em pouco mais de três anos que é possível chegar ao patamar ideal. Ele ainda ressalta que, com a crise, a Secretaria de Saúde deixa de ter um repasse de R$ 12 milhões do Governo Federal, que terá impacto para agentes de saúde.
(Assessoria de Imprensa)

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