Os servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) deflagram, a partir desta quinta-feira, 22, greve por tempo indeterminado, conforme o Sindicato dos Servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (Sindsifce). A categoria reivindica, principalmente, o fim dos cortes do Governo Federal, dentre outros benefícios. A reitoria informou que foi comunicada sobre a paralisação e, por enquanto, 21 dos 27 campi do instituto aderiram à greve.
A greve foi votada em assembleia na última sexta-feira, 17, e integra a luta nacional contra ''o pacote de ajustes e medidas conservadoras aprovadas pelo Congresso Nacional'', ainda conforme comunicado do Sindisifce. Uma paralisação total está prevista para esta quarta-feira, 22, com reuniões e debates em cada campus.
"A decisão vale para todos os campi, mas a adesão das pessoas é realizada aos poucos. No momento, estamos com uma pauta nacional, que inclui demandas de greves anteriores. Nós estamos aguardando as próximas negociações", frisou Venício Soares, representante do sindicato. Apenas os campi de Juazeiro do Norte, Crato e Iguatu não são representados pelo Sindsifce.
Segundo a categoria, a greve é pela garantia das verbas de custeio e de assistência estudantil, pelo direito à jornada de 30 horas semanais para os servidores técnico-administrativos, contra a precarização do Instituto, por mais respeito, além de maior democracia e participação no Instituto.
O pró-reitor de gestão de pessoas do IFCE, Ivan Holanda, disse que a reitoria não foi informada sobre a pauta de reivindicações, mas haverá negociação para manutenção de pelo menos 30% do efetivo.