O debate acontece como atividade de greve e será realizado no contexto da recente aprovação do Plano Municipal de Educação e do atual debate sobre o Plano Estadual de Educação, além de caso de machismo e homofobia registrado durante a assembleia dos servidores do IFCE que deliberou pela greve da categoria. Foram convidados convidados a compor a mesa da atividade o bancário, professor e lutador social Ailton Lopes, que foi candidato ao Governo do Estado pelo PSOL; a transfeminista e colunista do Brasil Post e da Revista Fórum Helena Vieira; a representante do Comitê de Autodefesa das Mulheres da UECE e UFC Nicolle Colares, e o bibliotecário no IFCE Campus Maracanaú e pesquisador de informação, gênero e teoria queer Gláucio Barreto.
Na mesa redonda, que será coordenada pela servidora Patrícia Freitas, deverão ser abordados temas como agenda de políticas públicas sobre a temática de gênero e diversidade sexual; experiências sobre transexualidade e combate ao machismo; violência institucional, assédios e estupros nas instituições de ensino e formas de organização para combater esse tipo de opressão.
Para o Comando de Greve do IFCE, um espaço de educação deve formar pessoas isentas de posturas que reproduzam qualquer forma de opressão e violência contra mulheres, homossexuais, negros, pessoas com deficiência, entre tantos outros segmentos excluídos desta sociedade. Por isso a necessidade de manifestar-se contra qualquer postura discriminatória tanto no âmbito do Instituto, como para além de seus muros.
Já nesta sexta (31), às 14h, no Campus Fortaleza (Portaria do Aluno), acontece a próxima reunião ampliada do Comando Geral de Greve.