sábado, 18 de julho de 2015

Comissão aprova uso do livro didático por pelo menos três anos pelas escolas da rede privada

Deputado Chico Lopes

Evitar que os livros didáticos tenham mudanças todos os anos, obrigando os pais a adquirir novos livros, mesmo quando as editoras alteram somente alguns detalhes das publicação, como capa, cores ou fotos. A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei com esse objetivo, focado em ampliar a possibilidade de reaproveitamento dos livros, de um ano para outro, por irmãos, primos, amigos, colegas, conhecidos ou mesmo outros estudantes, através de trocas. O projeto, de autoria do deputado federal Chico Lopes (PCdoB-CE), obriga as escolas a adotar os mesmos livros didáticos, por um período mínimo de três anos, não sendo permitida novas edições que contenham alteração de conteúdo.
O projeto de lei 2862/2008 limita o período de alteração do conteúdo dos livros didáticos utilizados nas escolas de ensino fundamental e médio, da rede privada. A Comissão de Educação, da Câmara dos Deputados, aprovou parecer com voto favorável ao projeto de Chico Lopes e outros apensos (acrescentados) à matéria. Agora, o projeto será examinado pela Comissão de Constituição e Justiça.
Chico Lopes destaca que o projeto, uma vez transformado em lei, representará um alívio para o bolso do consumidor, ampliando a possibilidade de reaproveitamento de livros didáticos de um ano para outro, seja para destinação a parentes, amigos ou colegas, seja para troca por outros livros. A medida fortalece a economia popular, gera economia para os pais e ainda contribui para a sustentabilidade, evitando novas reimpressões de livros a cada ano, mesmo quando as mudanças entre edições são extremamente pequenas.
"Todo pai e mãe que tem filho em idade escolar sabe que acontece muito de o livro mudar quase nada, de um ano pro outro, mas a escola exigir somente aquela nova edição. Mesmo que a mudança seja só na capa, ou na cor de cada capítulo, ou em fotos... Esse é um problema para o consumidor, que é penalizado enquanto as editoras aumentam seus lucros", aponta o deputado federal Chico Lopes, vice-presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, da Câmara, e autor da lei que proibiu as escolas particulares de exigirem itens de uso coletivo nas listas de material escolar. A lei beneficiou dezenas de milhões de consumidores, em todo o Brasil.
(Assessoria do deputado)

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