sábado, 2 de maio de 2015

Luizianne defende aliança com o PMDB

A ex-prefeita e deputada federal Luizianne Lins (PT) voltou a defender que o partido tenha candidatura própria para disputar a sucessão de Roberto Cláudio (Pros) no ano que vem. E ela defende que o principal partido de oposição ao governador Camilo Santana (PT) integre a coligação. “Nós estamos confiantes de que nós temos todas as condições de fazer uma frente política envolvendo os setores de esquerda, como PT, PCdoB, PSB e o PMDB”, declarou ontem, enquanto participava de evento comemorativo pelo Dia Internacional dos Trabalhadores.
Luizianne é uma das principais defensoras da tese da candidatura própria, enquanto dirigentes ligados ao deputado federal José Guimarães defende que o partido reconstrua em Fortaleza a aliança com o grupo dos Ferreira Gomes, rompida em 2012, e apoie a reeleição de Roberto Cláudio. De acordo com a deputada, “nós não podemos terceirizar a nossa representatividade e a nossa responsabilidade com a cidade de Fortaleza. E nós não podemos terceirizar para um partido de aventura”, diz, se referindo ao Pros de Roberto Cláudio.
Cautela
Perguntada se, no caso de apoio a Roberto Cláudio, ela permaneceria no partido, Luizianne tergiversou e disse que “é preciso esperar”. Ela também se disse confiante na tesa da candidatura própria.
Conforme foi publicado pelo O POVO esta semana, Luizianne tem recebido convites para ingressar em partidos como PSB e PMDB, com possibilidade de tentar um retorno ao Palácio do Bispo por uma dessas legendas. Apesar de negativas oficiais sobre a possibilidade da deputada deixar a sigla a qual é filiada desde 1989, fontes com trânsito nas três legendas confirmam a possibilidade, caso o PT acabe se coligando com Roberto Cláudio e, consequentemente, com os maiores adversários políticos de Luizianne: os irmãos e ex-governadores Cid e Ciro Gomes (ambos do Pros)
Entre petistas de diferentes correntes consultados por O POVO, a palavra de ordem é “cautela”. Todos eles evitam falar sobre a disputa municipal e repetem o discurso de que o partido não embarcará em uma “aventura”.
( O Povo Online)

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