Procuradores Celso Leal e Rafael Rayol com o juiz Leonardo Coutinho (no centro) estiveram na reunião. (Foto: Flávio Pinto) |
"Perto de zero". Assim reagiu o procurador da República, Rafael Rayol ao dar nota de 0 a 10 para a situação do sistema público de saúde de Juazeiro do Norte. A primeira etapa do processo, segundo o procurador ficou concluída na manhã desta quinta-feira (28), quando o Ministério Público Federal e a auditora Ângela Oliveira Carneiro apresentaram os dados da auditoria feita na Secretaria de Saúde do Município nos últimos 42 dias.
Agora, os procuradores Rafael Rayol e Celso Leal,esperam pela conclusão da auditoria que ainda está sendo finalizada pela Controladoria Geral da União (CGU) e o Departamamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus), para encaminhar relatório conclusivo sobre a intervenção na saúde do município para o juiz da 16ª Vara Federal, Leonardo Coutinho, que acompanhou de forma discreta a leitura do relatório nesta quinta-feira (28).
"Nessa primeira etapa de identificação de problemas e soluções, o que podemos constatar é a absoluta ineficácia da gestão. A responsabilidade é do gestor, que foi eleito para isso. Está no limite do aceitável do errado. Por isso está sendo prazo para que tudo se modifique", pontou o procurador Rafael Rayol.
O procurador lembrou ainda que, até o momento não foram analisados possíveis desvio de recursos públicos ou malversação do dinheiro público, mas caso, o relatório a ser entregue pela CGU e Denasus apontem qualquer tipo de irregularidade será pedida imediatamente o afastamento do gestor municipal. A privisão é que a segunda etapa das auditorias seja concluído no início do próximo mês e entregue ao MPF até o final de junho.