Arnon foi um dos políticos que esteve na Colina do Horto. (Foto: Flávio Pinto) |
Se a subida à Colina do Horto servisse de termômetro eleitoral para os políticos que estiveram prestando homenagens a Padre Cícero e fazendo suas orações nesta Sexta-Feira Santa, poucos teriam sentido o clamor de mudança que a população de Juazeiro já começa a pedir nas ruas.
Para uns a certeza de que estão abrindo espaço político e construindo aos pouco o fortalecimento de sua provável candidatura. Para outros ficou a certeza de que o tempo passou ou que precisam mudar enquanto a tempo, o jeito de governar e tratar o povo.
Nesse último caso me refiro aos políticos que já deram sua contribuição a Juazeiro, mas que parecem não querer largar o poder.
Mais claro? Então aqui vou eu.
Me refiro aos a Manoel Salviano, que mais uma vez subiu ao Horto e pouco foi cumprimentado ou até mesmo reconhecido pela população, a não ser pelo poucos bajuladores costumeiros que o acompanham. Precisa se reciclar ou não terá chances em 2016.
Já com o prefeito Raimundo Macedo, a coisa foi pior ainda. Em alguns momentos quando tentou se aproximar do povo foi vaiado e ainda chegou a ouvir insultos como "fora Raimundão". A exemplo de Salviano, Raimundão foi seguido apenas por seus tradicionais puxa-sacos e menos de meia dúzia de secretário - até esses parecem que estão lhe abandonando.
Momento, portanto, dos dois velhos políticos começarem a refletir.
Em tempo:
Outro político experiente que também subiu à Colina do Horto foi o deputado federal Arnon Bezerra (PTB). Mas ao contrário de Raimundão e Salvaiano, Arnon foi mais discreto. Acompanhado dos filhos Pedro e Isabela Bezerra, Arnon evitou ser comparado aos seus dois ex-colegas da Câmara dos Deputados. Passou poucos momentos na colina, mas cumpriu seu papel.