A presidente Dilma Rousseff anunciou agora há pouco, em Brasília, o pacote anti-corrupção que está sendo enviado ao Congresso Nacional. Estiveram presentes no ato o governador Camilo Santana (PT), o deputado federal, e líder do Governo na Câmara, José Guimarães (PT) e os senadores José Pimentel (PT) e Eunício Oliveira (PMDB).
Por meio de novos projetos de lei, emenda à Constituição e pedido de urgência para projetos antigos, as propostas do plano são: criminalização da prática de caixa 2 e lavagem de dinheiro para fins eleitorais; confisco e devolução de bens obtidos de maneira ilícita; necessidade de ficha limpa para servidores de cargos de comissão e de confiança e criminalização do enriquecimento ilícito de servidores públicos (em tramitação desde 2005).
“Esse é um passo decisivo para umentar a capacidade do Estado de previnir e combater a impunidade. Trata-se de uma estratégia que consideramos essencial para que se apronfude a democracia no Brasil. Essas são iniciativas concretas e evidenciam que estamos no caminho correto. Somos um governo que não transige com a corrupção”, afirmou a presidente.
Dilma Rousseff destacou também as origens antigas da corrupção no Brasil e pediu por uma “nova moralidade pública”. “O Brasil moderno exige que isso seja superado. O Brasil de hoje nao é mais um país patrimonialista, não pode ser patrimonialista. Precisamos de uma nova cultura fundada em valores éticos profundos. Tem que nascer dentro de cada escola, dentro da alma de cada cidadão e ir ganhando forma absoluta, o que significa atingir toda a sociedade e a esfera pública. Temos que criar uma nova visão, uma nova moralidade pública”, disse
(Agência Brasil)
