Na tribuna da asa, Socorro Alves revelou que caso não ocorra uma ajuda financeira imediata por parte dos governos Federal, Estadual e Municipal, a entidade pode fechar suas portas a curto prazo. "Hoje nossa dívida está em R$ 168 mil somente com os funcionários. A cada mês a receita é bem inferior às despesas", disse a diretora que também afirmou na câmara que, apesar de tentar uma audiência com prefeito Ronaldo Gomes de Mattos (PMDB), nunca foi recebida na atual gestão.
O assessor jurídico do Apaes, Cícero França, afirmou que o convênio do município com a Apae não vem sendo respeitado. "Das 12 parcelas anuais, a prefeitura repassou apenas quatro. Hoje a entidade se mantém graças ao trabalho voluntário, muitas de vezes pais dos assistidos. Mas existem 10 funcionários que estão com salários atrasados", afirmou Cícero França.
Após ouvir as declarações de Socorro Alves,o presidente da câmara, vereador Pedro Alagoano (PSB), agendou uma Ação Civil Pública a ser realizada na terça-feira (10), para debater e encontrar soluções para o problema.