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Os líderes dos partidos políticos que colaboraram com a campanha de Camilo Santana estão apreensivos com a nomeação do secretariado do novo Governo, que deve ser anunciada na tarde desta segunda-feira. O gestor já entrou em contato com alguns grêmios, e a expectativa das lideranças é fazer parte de alguma pasta da administração pública.
Oficialmente, a coligação “Para o Ceará Seguir Mudando” contou com o apoio de 18 partidos. São eles: PRB, PP, PDT, PT, PTB, PSL, PRTB, PHS, PMN, PTC, PV, PEN, PPL, PSD, PCdoB, PTdoB, PROS e SD. No entanto, SD resolveu apoiar Eunício Oliveira (PMDB). Presidente do partido do governador eleito, De Assis Diniz afirmou que, em uma primeira conversa com Camilo Santana apresentou áreas de interesse de atuação da legenda, o que foi feito através de uma relação de nomes e sugestões para composição do secretariado.
Segundo ele, a sigla ainda está no aguardo de um posicionamento do gestor, mas não houve qualquer contato para indicação prévia. “No todo, estamos satisfeitos com as conversas que se desenrolaram nas últimas semanas. Vamos aguardar os nomes, mas pela nossa identidade, indicamos nomes para a Secretaria de Desenvolvimento Agrário e de Cidades. Na verdade, apresentamos nomes para as áreas sociais”, disse o petista, frisando que cabe ao governador escolher os nomes.
Um dos primeiros partidos a se aliar à indicação de Camilo Santana para a disputa pelo Governo do Estado, o PTB, conforme informou o presidente da sigla, Arnon Bezerra, não está preocupado em fazer composição do primeiro escalão da próxima gestão, até porque mesmo, conforme disse, a sigla sabe do seu tamanha para impor qualquer pedido além do possível. “Eu achei melhor que el ficasse à vontade, e não fiz qualquer movimento que demonstrasse resistência, e fico contente com as negociações”, disse.
Segundo ele, a dedicação do partido na campanha foi apenas pensando em um projeto de continuidade, destacando que no decorrer do Governo de Camilo Santana irá cobrar mais ações para os municípios do Crato e Juazeiro do Norte. “Não vamos faze qualquer tipo de crítica, e se pudermos participar, tudo bem. Mas não temos interesse na questão de secretariado, porque temos outros compromissos e não queremos criar atritos”.
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