segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Ronaldo concede coletiva e fala sobre as denúncia no Fantástico

Ronaldo e secretários participaram da coletiva nesta segunda-feira ( Foto: Flávio Pinto)
O prefeito do Crato, Ronaldo Gomes de Mattos (PMDB), concedeu entrevista coletiva à imprensa nesta segunda-feira (10), onde prestou esclarecimento acerca das denúncias feitas pelo Fantástico no último domingo (9). Ronaldo tentou concentrar sua fala na demora em relação alguns atendimentos na marcação de exames, que foi mostrada pelo programa da TV Globo e evitou falar sobre o desvio de dinheiro também denunciado no programa. "Como fui citado somente no setor da saúde, quero de referir a esse problema. O outro (superfaturamento da merenda escolar), quem deve falar é meu antecessor", disse.
Ronaldo reconheceu que há demora em relação a alguns atendimentos de média complexidade. Segundo ele, o problema existe pela falta de maior repasse do percentual de recursos para o setor. “Nós investimos, até agosto deste ano, mais de 23% dos recursos na área da saúde. Quando recebemos o município havia poucas equipes do Programa Saúde da Família, hoje são 40 equipes. Significa que nos duplicamos os atendimentos, as consultas e a distribuição de medicamentos. No entanto, ainda há necessidade de maior investimento do Governo Federal juntos aos municípios para que a população seja atendida a contento. O recurso não cobre a demanda”, afirmou.
 A secretária de Saúde de Crato, Aline Franca, que acompanhou a coletiva disse aos jornalistas que as filas geradas para realização de exames, como mamografia, por exemplo, se deram por conta da desincompatibilização de duas clínicas que atendiam o município. Com a contratação de uma nova clínica, o número de consultas voltou a ser ampliado e, atualmente, não há mais filas de espera.
 Indagado pelo jornalista Roberto Crispim, Ronaldo Sampaio esclareceu, que a quantidade de alimentos adquirida pelo município e não encontrada pela fiscalização do TCM foi realmente comprada pela administração. Segundo ele, os produtos, a maioria oriundos da agricultura familiar, não estavam no almoxarifado do município na data da fiscalização por terem sido entregues diretamente nas unidades educacionais. “Eu desafio qualquer órgão de fiscalização, ou qualquer cidadão que seja, a provar que esta administração faz pagamento de quaisquer que sejam os gêneros ou produtos sem que estes adentrem o município”, afirmou o gestor dizendo não temer a instalação de uma possível CPI pela Câmara de Vereadores.
 O gestor também informou que determinou a realização de uma auditoria, no início da gestão, para identificar a existência de empresas fantasmas que atuavam no município. “Nós identificamos algumas empresas e, posso garantir, não há, nessa gestão, uma única contratação que não tenha sido realizada com a certeza da idoneidade das empresas contratadas”, finalizou.
Participaram também da coletiva, o procurador-geral do município, George Borges, e o secretário da Educação, Robério Alves.
(Com informações de Roberto Crispim)

Últimas notícias