No Ceará, um dos principais bastiões nordestinos visados pelos presidenciáveis, com 6,1 milhões de eleitores, a configuração da atual bancada no Congresso Nacional revela que o apoio dos parlamentares cearenses aos candidatos é proporcional às intenções de votos que cada um dos dois alavancou no Estado no primeiro turno. Em 2015, haverá 45,5% de renovação entre os deputados federais eleitos no Ceará.
Aqui, a petista, que obteve 68% dos eleitores, tem ao seu lado 17 dos 22 deputados federais (77,27% do total) e todos os três senadores. Já o tucano, que registrou 15% da preferência dos cearenses, conta com a adesão de cinco deputados à sua candidatura.
Dilma parte para o segundo turno com o apoio de três parlamentares do PMDB, sendo um senador e três deputados; os cinco representantes cearenses do PROS na Câmara Federal; quatro deputados e um senador petista; três do PCdoB, sendo um senador; uma deputada do PR, além de um integrante do PTB, que nacionalmente fez coligação com o candidato tucano. Aécio concentra os únicos integrantes do PSDB, SD, PSD na bancada cearense, além de um dissidente do PMDB e do PP, partidos que formam a base de sustentação do governo Dilma.
Acompanhando uma ala nacional do PMDB que se incorporou ao projeto político tucano após insatisfações com o governo petista, o deputado Danilo Forte reiterou, nesta semana, sua vinculação à candidatura de Aécio. O parlamentar, porém, é o único dos quatro integrantes do partido na bancada cearense a tomar esta decisão. Os outros integrantes da legenda, a qual abriga o presidente estadual da sigla e candidato ao Governo do Estado, senador Eunício Oliveira (PMDB), dizem que permanecem fiéis à campanha de Dilma e de Michel Temer, vice-presidente da República e presidente nacional do partido.
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