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O candidato da Coligação “Ceará de Todos” ao Governo do Estado, Eunício 15, reuniu-se na manhã desta terça-feira, 23, com pescadores e representantes de entidades do setor da aquicultura cearense. Na ocasião, Eunício firmou compromisso de colocar a administração estadual para dialogar com a área e incentivar a atividade, que hoje se encontra abandonada, de acordo com os reclames dos que fazem o cotidiano da pesca no Ceará. Vários candidatos da coligação aos cargos de deputado estadual e federal prestigiaram o encontro.
“Hoje, somos um gigante esquecido e muitas vezes negligenciado pelas autoridades. O Governo do Estado teve a ideia de criar a Secretaria de Pesca e Aquicultura, porém, após a gestão de três secretários, ainda não tivemos nenhum resultado positivo para a atividade”, lamentou Max Mapurunga, que discursou em nome das entidades. Ele leu uma carta direcionada a Eunício, na qual está descrito um diagnóstico da atividade e colocadas as reivindicações ao candidato.
Segundo Max, o Ceará é o primeiro estado brasileiro em exportação de pescados, o maior em produção de camarão em cativeiro e o quinto maior produtor de tilápia. No tocante à lagosta, nosso estado responde por 65% das exportações brasileiras de lagosta, sendo detentor de 1.784 licenças de pesca do referido crustáceo. “O Ceará é possuidor de 11 estabelecimentos com Serviço de Inspeção Federal e é o primeiro do Norte/Nordeste a ter, em 2014, instalada uma fábrica de conserva de pescado com capacidade de mais de R$ 11 milhões de latas por mês”, enalteceu.
Ao elencar a vocação e as potencialidades do estado para o setor, Max concluiu a fala solicitando que Eunício, chegando ao governo do Estado, não apenas mantenha a Secretaria de Pesca e Aquicultura, mas coloque para geri-la uma pessoa que conheça a área e que entenda de suas necessidades. “É imprescindível que o Governo mantenha conosco um diálogo constante. Precisamos ser ouvidos, pois somos nós que lidamos com a pesca no dia a dia”, reivindicou.
Ao acolher as reivindicações dos pescadores e das entidades, Eunício declarou que um governador não pode desperdiçar a oportunidade de dialogar com a sociedade. Ele disse que em muitos momentos discutiu os temas levantados pelo setor durante seus mandatos no Congresso Nacional, e que para vários deles não há muitas dificuldades de implementação. Um dos exemplos que ele citou foi a adaptação de barcos às exigências da legislação, que atualmente não conta com auxílio do Poder Público, especialmente no tocante ao financiamento para a modernização das embarcações.
Eunício comprometeu-se ainda em manter a Secretaria de Pesca e Aquicultura, mas assegurou que indicará um gestor que conheça efetivamente e área. “Não se pode criar uma secretaria apenas para constituir mais um órgão burocrático. É preciso que se cuide do setor, senão, gera ainda mais dificuldades. O poder, às vezes, distancia o governante da sociedade, e vou com isso. Não tenho chefe político. Meu único compromisso é com o povo do Ceará”, afirmou.
(Assessoria de Imprensa)