sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Um mês depois Polícia não avança no inquérito sobre a chacina no Centro Socieducativo

A Polícia ainda não elucidiu as mortes dos três adolescentes. 

Nesta sexta-feira(16) completa um mês da chacina ocorrida dentro das dependências do Centro Socioeducativo José Bezerra de Meneses, no bairro Antônio Vieira. E nesta sexta-feira também termina o prazo de 30 dias para a conclusão do inquérito policial para apurar o caso, só que até ontem, a Polícia praticamente não avançou nas investigações. As únicas peças contidas no inquérito são laudo cadavérico dos corpos e o depoimento de testemunhas, educadores sociais e os três PMs filhos do comerciante assassinados pelos adolescentes assassinados. Ninguém viu nada e os PMs disseram que estavam com mãe em momento de oração durante o horário das execuções.
Por medida de segurança, nove adolescentes que estava internados no centro socioeducativo no momento da chacina continuam em Fortaleza. Eles foram transferidos três dias após a chacina por determinação do Ministério Público, por serem testemunhas da invasão ao local. O blog não conseguiu apurar se eles já foram ouvidos pelo MP ou pela Polícia Civil.
A CHACINA.
No dia 16 de julho passado, cerca de quatro a cinco homens em dois veículos escuros arrombaram os cadeados da porta de entrada do Centro Socioeducativo José Bezerra de Meneses e obrigaram os educadores a levá-los até a cela onde os adolescentes Leone Caetano Ferreira, 17 anos, e os irmãos Jéferson e Jonas Ferreira Sousa, de 17 e 16 anos; respectivamente, estavam e os executaram a tiros.

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