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| Foto: Zé Rosa Filho/Divulgação |
Uma plateia lotada de sindicalistas rurais, líderes de associações interioranas e produtores rurais assistiu, na manhã desta terça-feira (12), a apresentação das propostas do candidato da coligação “Ceará de Todos” ao Governo do Ceará, Eunício Oliveira para o setor. Promovido pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec) e pelo Conselho Consultivo do Pacto de Cooperação da Agropecuária Cearense (Agropacto), o evento aconteceu no Barbra’s Buffet, no bairro Cambeba, em Fortaleza.
Eunício defendeu o fomento da agricultura familiar e da pecuária como forma de impulsionar a economia do Estado. “Estão cometendo equívocos sérios que causam profundos prejuízos. A Ematerce (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará) foi sucateada. Temos é que fortalecer os órgãos que produzem tecnologia pra esse segmento. Há de se pensar um novo momento político e de desenvolvimento. Temos, no Brasil e lá fora, projetos prontos para serem postos em prática. É só questão de prioridade”, disse.
Eunício denunciou ainda o estrangulamento da Central de Abastecimento do Ceará (Ceasa). De acordo com ele, o órgão produz 400 mil toneladas de hortifrutigranjeiros por ano quando a atual demanda é de 600 mil toneladas/ano. Ele também colocou-se a favor da proteção da cajucultura e de parcerias público-privadas para a produção de forragem irrigada e hortifrutigranjeiros.
O candidato lamentou a ociosidade de 10 mil hectares nos perímetros irrigados cearenses. E comprometeu-se em achar uma solução para os agricultores que ainda têm dívidas de empréstimos contraídos no extinto Banco do Estado do Ceará (BEC). “Temos que criar algum mecanismo de compensação ao produtor rural que sofre com a seca. Meu nome e minha história foram feitos na luta pelos setores mais sofridos.”
(Assessoria do candidato)
