“Eu não quero criar dificuldades para a Dilma. Eu a apoio por convicção, porque acho que é o melhor para o Brasil e compreendo que ela precisa aqui de todos os votos de todo mundo. Se o outro candidato diz que vota nela, então vamos acreditar”, declarou, fazendo referência a Eunício Oliveira (PMDB).
Cid Gomes também negou a informação, publicada em veículos de imprensa de outros estados, de que ele e Ciro Gomes tiveram uma reunião com o ministro Aloízio Mercadante para pressionar a vinda da presidente e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a campanha de Camilo Santana (PT) no Ceará. Segundo ele, a história não tem procedência.
As afirmações de Cid Gomes foram feitas durante evento no Palácio da Abolição na manhã de ontem, em que viaturas foram entregues para 11 municípios para ações do Programa de Proteção à Cidadania (Pró-Cidadania).
Em entrevista exclusiva ao O POVO, na semana passada, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, apontou a dificuldade em a presidente Dilma se envolver na campanha no Ceará, em função da divisão da base aliada. “Das duas uma: ou ela vem (pedir votos) para as duas candidaturas (de Camilo e Eunício) ou não vem”.
Apesar do palanque duplo a favor da presidente e candidata à reeleição, muitos dos principais aliados de Eunício fazem campanha para Aécio Neves (PSDB) para presidente. Sobretudo o candidato ao Senado apoiado pelo peemedebista - Tasso Jereissati (PSDB) - e o candidato a vice-governador, Roberto Pessoa (PR).
(O Povo)