terça-feira, 1 de julho de 2014

Insatisfação no Pros faz com que Cid precise arrumar a casa

Cid terá de convencer os aliados aceita sua indicação
O primeiro dia depois do anúncio do deputado Camilo Santana para concorrer a sucessão de Cid de Gomes pela aliança Pros/PT e mais uns 20 e poucos partidos, foi de especulação e reclamações. Os líderes dos principais partidos que declaram apoio a Cid Gomes não gostaram da indicação de um petista para encabeçar a chapa majoritária e reafirmaram que esperavam o Pros à frente da chapa.
O reflexo dessa situação já foi percebido ontem (segunda-feira, 30), quando o governador Cid Gomes teve muito dificuldade para conseguir fechar a chapa majoritária, pois Zezinho Albuquerque e Domingos Filho rejeitaram o convite para ao lado de Camilo Santana comporem a chapa. Zezinho seria o vice e Domingos Filho disputaria o Senado.
Zezinho preferiu concorrer a reeleição a deputado estadual e quem sabe, se reeleito, concorrer à presidência do legislativo estadual, onde é  atual presidente. Já Domingos Filho acertou sua ida para o Tribunal de Contas em substituição ao conselheiro Artur Silva, amigo da família Ferreira Gomes e que vai se aposentar precocemente para que o vice-governador possa assumir a vaga.
A insatisfação não é só entre os caciques do Pros. Prefeitos de vários municípios não escondem a decepção em ter que apoiar um candidato de partido até então considerado adversário político.

Até mesmo no PT, Camilo tem restrição. O bloco liderado pela ex-prefeita Luizianne Lins ameaça não votar em Camilo e está próximo de apoiar à candidatura de Eunício Oliveira. Para evitar constrangimento e desgaste à sua candidatura, Camilo tenta apagar o fogo-amigo dentro do partido e deve conversar com a ex-prefeita ainda hoje.

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