Eunício sai fortalecido do encontro em Crateús. (Foto: Flávio Pinto) |
Eunício foi categórico em dois momentos: no primeiro ao afirmar que não se envolve em discussão política de outro partido.Evitando assim, mais embate político desnecessário No segundo, rememorou aos 105 jornalistas de todo o estado que cobriam o evento, que não exigiu apoio de Cid à sua candidatura, mas que cobrou reciprocidade. Reciprocidade, segundo o senador pelos sete anos de apoio a Cid e, principalmente por ter atendido aos apelos do governador para manter a aliança costurada desde 2006.
Do encontro, o senador pôde perceber a envergadura de sua candidatura, que a cada encontro do partido fica mais fortalecido e segue unido, angariando até políticos de outros partidos como alguns prefeitos e vereadores do Pros e de outras siglas que estiveram no encontro.
Um ponto foi crucial na fala do senador, mas poucos puderam entender seu recado. " O PMDB é uma partido de alianças. É assim no Ceará desde 1996, quando fez o último governador (Tasso Jereissati). O PMDB não desagrega, não descarta apoio e tem até 30 de junho para lançar sua chapa". Eunício também fez questão de lembrar que não rompeu com Cid. "O que houve foi o fato de que meu partido me deu prazo até 30 de abril para começarmos a compor nossa chapa e é isso que estamos fazendo, costurando na nossa aliança com ou sem o apoio do governador", afirmou.
Para poucos, as palavras do senador são referentes a um improvável (diante das circunstâncias), apoio do governador Cid Gomes, diante da pressão que vem sofrendo do comando do Pros. Enquanto Cid não se define, ainda há esperança de manter a aliança. Uma coisa é certa, o discurso do PMDB mudou. Já traz críticas ao atual governo.
Lembrando que até 30 de junho é prazo estabelecido pela Justiça Eleitoral para a composição final das alianças e apresentação das chapas.