O pedido foi encaminhado pelo Ministério Público para Delegacia Regional de Polícia Civil de Juazeiro do Norte em dezembro do ano passado. Alegando falta de condições para a realização das investigações, o delegado Osmar Berto enviou o inquérito para Fortaleza. Quatro meses depois, a conclusão do inquérito policial continua aberto.
Segundo Andrade Júnior faltam ser anexados os laudos da quebra do sigilo telefônico e bancário dos investigados para que o inquérito seja devolvido ao Ministério Público. O delegado geral não deu prazo para finalização do inquérito, mas adiantou que em poucos dias isso deva ocorrer.
Normando e Alberto Costa foram convocados em setembro de 2013, logo que a Justiça determinou os afastamento de Antônio de Lunga e Ronnas Motos, que estão sendo processados por diversos crimes, entre eles, peculato, improbidade administrativa e compra excessiva de material de limpeza e higiene para a Câmara Municipal.
O QUE QUER NORMANDO.
Nas últimas semanas, Normando e Alberto se dizem ameaçados de perder a vaga na Câmara depois que o presidente Capitão Vieira (PTN) determinou que a Assessoria Jurídica da casa investigasse a situação legal de suas convocações feitas pelo ex-presidente Darlan Lobo (PMDB). "Desde então instalou-se um clima terrível na casa. Não sei até quando devemos ficar. Todo dia tem boato. Uns dizem que vamos sair e outros que permaneceremos, mas nada se confirma. É preciso uma definição dessa situação, por isso, pedi o envio do ofício", disse Normando.
Os suplentes querem a conclusão do inquérito para que a Justiça (leia-se a juíza Ana Raquel Colares Linard) posse julgar o processo em definitivo. Caso se confirme a condenação de Lunga e Ronnas, os dois suplentes assumem os cargos.
A pesar do pedido de Normando, Capítão Vieira assegurou que já na próxima sessão terá a definição sobre a legalidade dos dois vereadores, bem como da convocação ou não da suplente Aurcelia Bezerra.