Lucas Azevedo e Raimundo Parente investigam "mensalinho" do Crato (Foto: Reprodução) |
O Juiz da 1ª Vara Cível do Crato, José Batista de Andrade rejeitou o embargo de declaração dos promotores do Ministério Público do Estado do Ceará da comarca de Crato. Os promotores entrarão agora com uma apelação no Tribunal de Justiça do Estado.
Os promotores Raimundo Parente e Lucas Azevedo, querem obter a documentação (sigilo bancários dos acusados) que julgam importante para a boa fundamentação das provas que o MP usará no processo principal que ora transcorre.
Nos autos, os promotores investigam a denúncia de compra de votos de nove vereadores do Crato, que segundo a denúncia do MP, teriam recebido R$ 450 mil (R$ 50 mil, cada), para deseprovar as contas da gestão 2009 do ex-prefeito Samuel Araripe. O prefeito Ronaldo Sampaio Gomes de Mattos (PMDB), o secretário de Governo Rafael Branco e mais dois empresários do ramo de farmácias estão sendo investigados na mesma ação.
Enquanto isso, o "mensalinho" do Crato continua sendo investigado em mais outras duas instâncias, a Procuradoria dos Crimes contra a Administração Pública (PROCAP), e a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), ambas em Fortaleza.