Procurador federal, Rafael Rayol pediu a condenação dos réus |
O Ministério Público Federal (MPF) em Juazeiro do
Norte obteve a condenação de oito homens denunciados em ação penal pela prática
dos crimes de tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico. A
sentença foi obtida na 25ª Vara Federal.
De acordo com a ação do MPF, ajuizada pelo
procurador da República Rafael Rayol, os oito acusados foram responsáveis, em
2012, por adquirir, receber, transportar e guardar 174,80kg de pasta-base de
cocaína proveniente da Bolívia. O valor total da droga foi estimado em mais de
R$ 2 milhões.
Consta na ação que, em 4 de julho de 2012, operação da Polícia Federal com apoio da Polícia Militar dos estados do Ceará e do Piauí prendeu cinco homens com 174,80 kg de cocaína pura, dentro de seis sacos de ráfia. A droga estava guardada em um depósito da Fazenda Córrego, localizada na zona rural do município de Acopiara (CE).
Os outros três condenados, todos pilotos, foram presos no mesmo dia no aeroporto da cidade de Picos (PI), no momento em que o helicóptero Hobson 44 seria reabastecido antes de seguir para a região sudeste do País.
Dias antes da prisão em flagrante, o Setor de Inteligência da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Superintendência da Polícia Federal em Fortaleza tomou conhecimento de que um carregamento de grande quantidade de cocaína seria transportado de helicóptero do Estado do Mato Grosso em direção ao Estado do Ceará.
Os policiais federais descobriram que parte dos traficantes estava em Fortaleza (CE). Um deles, natural de Acopiara, havia acabado de ser libertado do Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS), onde cumpria pena de prisão por roubo a uma Agência da Caixa Econômica Federal.
Na época da prisão, a imprensa e a Polícia Federal divulgaram que a droga apreendida estava avaliada em cerca de R$ 2,2 milhões, e, depois de preparada para a venda, os traficantes conseguiriam apurar cerca de R$ 15 milhões. Um dos réus disse aos policiais que os pilotos receberiam R$ 700,00 por quilo transportado.
Na ação penal ajuizada, o MPF destacou que o transporte aéreo da droga teve início a partir de uma estrada de terra entre as cidades de Sinop (MT) e Juína (MT), próxima à fronteira com a Bolívia. Além disso, entre os equipamentos eletrônicos apreendidos dentro do helicóptero, encontrava-se um aparelho de GPS que, após ser submetido à perícia técnica, expôs registros de várias visitas à Bolívia e ao Paraguai.
Consta na ação que, em 4 de julho de 2012, operação da Polícia Federal com apoio da Polícia Militar dos estados do Ceará e do Piauí prendeu cinco homens com 174,80 kg de cocaína pura, dentro de seis sacos de ráfia. A droga estava guardada em um depósito da Fazenda Córrego, localizada na zona rural do município de Acopiara (CE).
Os outros três condenados, todos pilotos, foram presos no mesmo dia no aeroporto da cidade de Picos (PI), no momento em que o helicóptero Hobson 44 seria reabastecido antes de seguir para a região sudeste do País.
Dias antes da prisão em flagrante, o Setor de Inteligência da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Superintendência da Polícia Federal em Fortaleza tomou conhecimento de que um carregamento de grande quantidade de cocaína seria transportado de helicóptero do Estado do Mato Grosso em direção ao Estado do Ceará.
Os policiais federais descobriram que parte dos traficantes estava em Fortaleza (CE). Um deles, natural de Acopiara, havia acabado de ser libertado do Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS), onde cumpria pena de prisão por roubo a uma Agência da Caixa Econômica Federal.
Na época da prisão, a imprensa e a Polícia Federal divulgaram que a droga apreendida estava avaliada em cerca de R$ 2,2 milhões, e, depois de preparada para a venda, os traficantes conseguiriam apurar cerca de R$ 15 milhões. Um dos réus disse aos policiais que os pilotos receberiam R$ 700,00 por quilo transportado.
Na ação penal ajuizada, o MPF destacou que o transporte aéreo da droga teve início a partir de uma estrada de terra entre as cidades de Sinop (MT) e Juína (MT), próxima à fronteira com a Bolívia. Além disso, entre os equipamentos eletrônicos apreendidos dentro do helicóptero, encontrava-se um aparelho de GPS que, após ser submetido à perícia técnica, expôs registros de várias visitas à Bolívia e ao Paraguai.
Sentença
Após a comprovação de autoria e materialidade dos fatos, os réus foram condenados a penas que variaram de três anos e 6 meses de reclusão e multa a 37 anos e 6 meses de reclusão e multa.
Também foi decretado a perda dos bens e valores apreendidos em favor da União. Embora os condenados possam recorrer da sentença ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região, o juiz federal determinou a manutenção da prisão preventiva de quatro sentenciados, visando garantir a ordem pública.
Após a comprovação de autoria e materialidade dos fatos, os réus foram condenados a penas que variaram de três anos e 6 meses de reclusão e multa a 37 anos e 6 meses de reclusão e multa.
Também foi decretado a perda dos bens e valores apreendidos em favor da União. Embora os condenados possam recorrer da sentença ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região, o juiz federal determinou a manutenção da prisão preventiva de quatro sentenciados, visando garantir a ordem pública.
(MPF)