Foi assim que o prefeito Raimundo Macedo, o
deputado federal Arnon Bezerra (PTB) e o coordenador de turismo de Juazeiro do
Norte, Roberto Celestino deixaram o gabinete do presidente da Infraero, Gustavo
do Vale, após serem informados que a verba de R$ 15,8 milhões assegurada pela
Infraero para garantir o pagamento das desapropriações de imóveis e áreas próximos ao
Aeroporto Regional do Cariri, havia sido recolada para outra pasta pelo Governo
Federal. Desta forma, a verba não mais virá para ampliação do aeroporto, pelo
menos em 2014.
O prazo dado pela Justiça para a desapropriação dos imóveis
se expira dentro de 30 dias. Se até lá, a Prefeitura de Juazeiro ou a Infraero
não efetuar o pagamento judicial para a desapropriação de 486 mil m² a ser
incorporado ao aeroporto , a ação ficará sem efeito, ou seja, o aeroporto
deixará de ser ampliado.
A comitiva juazeirense recebida na tarde desta terça-feira (18), em
Brasília, ainda tenta através do deputado Arnon Bezerra marcar audiência com a
ministra da do Planejamento Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, no sentido de
alocar verba do PAC para a ampliação do aeroporto de Juazeiro do Norte. Porém,
a própria comissão admite que há poucas chances disso acontecer.
O Aeroporto Regional de Juazeiro do Norte é dos que mais
cresce no país em número de passageiros e necessita urgentemente de ampliação.
Enquanto isso, a Infraero tem despesa mensal estimada em R$ 4
milhões para manter em atividade o aeroporto de Paranaíba (PI), que tem
categoria internacional, mas que recebe apenas dois voos diários.