segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Darlan e Gledson próximo de acordo para a presidência da Câmara Municipal

Darlan cogita dar apoio a Gledson (Foto: Juá da Catingueira)
Faltando pouco mais de 24 horas para eleição da mesa diretora da Câmara Municipal de Juazeiro, ninguém é capaz de apostar quem vai ser o presidente eleito para os próximos 11 meses. A cada hora surgem fatos e conjunturas novos. As especulações também aparecem deixando o jogo político na mais completa indefinição.
A eleição está marcada para as 15 horas desta terça-feira (4) e poderá ter no páreo apenas dois e não três vereadores. De um lado Capitão Vieira Neto (PTN), apoiado pelo prefeito Raimundo Macedo e do outro, Gledson Bezerra (PTB), que também faz parte da base do prefeito, mas só que moderada.
Darlan Lobo (PMDB), presidente em exercício da Câmara e único representante da oposição, já até aceitaria abrir mão de sua candidatura em apoio a Gledson Bezerra, preterido pelo prefeito, caso este se comprometa a enfrentar nas urnas o candidato indicado por Raimundão, capitão Vieira.
Conversa nesse sentido já houve entre Gledson, Darlan e seu bloco de apoio formando por Cláudio Luz, Normando Sóracles, Alberto Costa e Zé de Amélia Júnior. Como Darlan reconhece não ter forças para enfrentar o bloco de apoio ao prefeito Raimundão, seu grupo estaria pré-disposto a se juntar ao bloco de Gledson (Tarso Magno, João Borges e Mara Torres) para votar em Gledson. A prova disso é que os vereadores Danty Benedito e Firmino Calú que estavam fechados com Darlan, acabaram seguindo para a praia com o grupo que vai votar no Capitão Vieira.
Mesmo com essa união de blocos, Gledson teria que reconquistar mais dois votos para garantir a presidência do Poder Legislativo Municipal. Para o vereador petebista, nada é impossível.
Diante desse novo quadro é bem provável que os dois bloco se unam mesmo para tentar fazer Gledson o novo presidente da Câmara, impondo derrota ao candidato do prefeito.
Gledson garante que sua candidatura é uma caminho sem volta e já avisou ao prefeito que poderá lhe causar uma "saia justa", ao impor a seu líder político uma derrota na votação desta terça-feira.

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