A greve das
universidades estaduais (Urca, Uece e UVA) entra em seu terceiro mês sem
perspectiva de término. Nesta
quarta-feira (8), professores e alunos estiveram participando de mais uma
manifestação em frente à Uece, em Fortaleza, e indicaram pela continuidade da
greve e a necessidade de um encontro oficial com o governador Cid Gomes para
discutir os pontos emergenciais do movimento.
No início de dezembro
passado, o governador Cid Gomes sinalizou a negociação de três das cinco pautas
prioritárias. O Plano de Cargos e Carreiras e Vencimentos (PCCV), a
reestruturação salarial dos servidores técnico-administrativos e o aumento da
assistência estudantil estão entre as pautas de aceitação pelo governador.
O Sindicato dos Professores
diz haver necessidade de avançar em mais dois pontos primordiais para o movimento:
concurso público e a destinação de verba para reformar a expansão estrutural do
campus da Uece em Itapipoca. Não houve avanço.
Na segunda-feira (6), as
reitorias das três universidades divulgou nota conjunta convocando as
comunidades acadêmicas para um “pacto de serenidade política”, propondo que as
assembleias desta semana aprovassem a suspensão da greve. Segundo os reitores,
a volta às aulas possibilitaria a abertura do processo formal de negociação, a
reposição em janeiro e fevereiro do semestre interrompido e a normalização do
ano letivo em 2015.