Ainda repercute no Crato, a não realização do Réveillon
Popular, prometido pelo prefeito Ronaldo Gomes de Mattos (PMDB) à população do município. Em defesa do
prefeito, o secretário de governo do
Crato, Rafael Branco tentou justiçar o não cumprimento da promessa.
Segundo o secretário, o município recebeu dinheiro do Governo do Estado para
realizar o Réveillon Popular, mas a verba (R$ 30 mil) acabou sendo desviada
para o “Natal Belo Amor”.
Ora, secretário, se o dinheiro veio para uma finalidade por
que foi utilizada em outra? Por que o prefeito prometeu uma festa e não a
cumpriu? E R$ 30 mil seria suficiente pra uma festa de réveillon?
Rafael admitiu ter conseguido os R$ 30 mil, prometidos pelo
governador Cid Gomes, via Casa Civil do Governo do Estado. Mas a Expoan,
escritório que trabalha para o município, teria cadastrado esse recurso para
pagar despesas do Natal Belo Amor, impossibilitando a realização do Réveillon
Popular. E Natal Belo Amor não tinha recursos? Por que foram necessários mais R$ 30 mil?
O mais curioso e não explicado pelo empresário de eventos e
agora secretário de Governo do Crato, Rafael Branco, é o fato de que os gastos
com o projeto não realizado foi desviado de forma equivocada para outro evento.
A lei determina, que o dinheiro deveria retornar ao Governo do Estado , o que
não acabou acontecendo.
Com a palavra o Ministério Público, que primeiro deve
analisar quem faz parte dessa empresa Expoan e como foi capaz de fazer um simples
cadastro de verba tão equivocado.