Sobre a reportagem postada nesse blog “ Bispo do Crato na mira do Papa Francisco”,
recebi a seguinte nota da Arquidiocese do Crato:
“Nem o clima natalino
fez recrudescer a campanha midiática – na prática um verdadeiro “estrondo
publicitário" – contra a honrada figura de Dom Fernando Panico, bispo
diocesano de Crato”.
O Estado de S.Paulo, jornal que se
edita na capital paulista, publicou – na edição do último domingo, dia 15 –
notícia requentada com velhas acusações, todas destituídas de fundamento. A
nota do “Estadão” é atribuída ao “correspondente daquele jornal em Genebra,
na Suíça”, embora o linguajar lá constante seja típico do utilizado pelos
conhecidos adversários da Diocese e do Bispo de Crato, a exemplo da surrada
expressão: “D.Fernando, um italiano naturalizado brasileiro” (SIC).
A nota do Estadão, em síntese, requenta
aleivosias já esclarecidas e foi focada nesta frase: “O bispo da
diocese de Crato, d. Fernando Panico, de 67 anos, entrou no radar do chefe da
igreja em Roma depois de inquérito aberto pela Polícia Civil em sua cidade por
causa de uma polêmica em torno da venda de casas da diocese e até por acusações
de estelionato” (SIC).
Nada mais falso. Em contato mantido na
manhã de hoje com a Nunciatura Apostólica, em Brasília, Dom Fernando Panico
recebeu a informação de que nem o Santo Padre, o Papa Francisco, nem qualquer
órgão do Vaticano examinam denúncias sobre a venda de imóveis da Diocese,
assunto já devidamente esclarecido à opinião pública e ao Senhor Núncio
Apostólico no Brasil e à Santa Sé. Ademais, o Bispo de Crato nunca foi convocado,
pelo Vaticano, para prestar informações sobre a venda dessas casas, já
reincorporadas ao patrimônio da Diocese. Aguarda-se para os próximos dias o
pronunciamento da Justiça sobre essa denúncia. Por oportuno, esclarecemos que
nas duas vezes que esteve pessoalmente com o Papa Francisco, (ambas as
audiências foram solicitadas pelo Bispo de Crato), a tônica da conversa entre
os dois foi o pedido de reabilitação canônica do Padre Cícero Romão Batista, a
introdução da causa de beatificação de Benigna Cardoso da Silva e assuntos
pastorais desta Igreja Particular.
A Diocese de Crato lamenta o fato de a
campanha de mentiras contra esta instituição e o Bispo de Crato – que vem sendo
feita há mais de dois anos por motivos escusos, – tenha encontrado guarida num órgão
do porte de “O Estado de S.Paulo”. Nesta data um advogado da Assessoria
Jurídica da Diocese de Crato está se deslocando à capital paulista, com o
objetivo de manter contatos com a diretoria daquele jornal, buscando o direito
de resposta, previsto na Lei de Imprensa, uma vez que as partes ofendidas – no
caso a Diocese e a pessoa do Bispo Diocesano – não foram ouvidas
antecipadamente sobre as acusações. Quando for oportunizado o direito de
resposta a Diocese e o Bispo de Crato comprovarão – com farta documentação – a
falsidade dessa velha, e agora requentada, acusação.
Com a serenidade e
equilíbrio que sempre caracterizaram suas ações, Dom Fernando Panico aguarda o
desfecho de mais uma falsa acusação, na certeza de que ao final a verdade
continuará prevalecendo.
Crato, 16 de dezembro
de 2013.
Assessoria de Imprensa da Arquidiocese.
Aqui vamos nós:
O Jornal o Estado de São Paulo reitera como verdadeiras as
informações prestadas por seu repórter Jamil Chade, corresponde em Genebra – Suíça.