quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Antônio de Lunga se livra da cassação e da perda dos direitos políticos

O público esteve dividido entre a cassação e a absolvição de Lunga.

Antes da sessão, Normando e Danty Benedito contabilizavam os votos pró-cassação.
A Casa é política, como diz em quase todas as sessões, o vereador Gledson Bezerra (PTB).
E foi baseada nesse aspecto tão peculiar do Poder Legislativo juazeirense, que a Câmara Municipal de Juazeiro do Norte absolveu o presidente afastado Antônio de Lunga (PSL).
Acusado e investigado pela Justiça Cível e Criminal em diversos crimes praticado durante sua gestão, Antônio Lunga conseguiu se safar da cassação dada como certa antes do início da votação.
Dos 21 vereadores, a única ausência foi de Mara Torres, que acometida de fortes dores no peito, preferiu se eximir da responsabilidade da votar e no plenário da casa não pisou nem tampouco deu ar da graça.
Esse voto pode ter sido i fiel da balança, pois pra ser cassado, a casa precisaria da aprovação de 2/3, ou seja, 14 votos a favor da cassação. Deu 13. Outros sete votaram pela absolvição. O suficiente pra pequena torcida do presidente afastado festejar após a leitura dos votos do presidente em exercício Darlan Lobo (PMDB).
Como será o futuro político de Antônio de Lunga ainda é cedo pra se dizer, mas como foi recentemente afastado pelo juiz da 2ª Vara Cível, Gúcio Carvalho Coelho, por 180 dias, acusado de improbidade administrativa, entre outros crimes, o presidente afastado continuará recebendo salário e só deverá votar ao cenário político no final do primeiro semestre de 2014, ainda como presidente. 

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