No relatório devolvido pelo Ministério Público à Polícia, a então força tarefa formada pelos delegados Tenório de Brito, Marcos Antônio dos Santos e Levi Leal para investigar as denúncias de compras irregulares na Câmara Municipal de Juazeiro do Norte, consta o pedido de cinco prisões temporárias, mas que acabaram sendo recusadas pelo promotor Gustavo Castanhede.
Entre essas prisões estão o presidente afastado Antônio de Lunga (PSC) apontado no relatório como chefe de uma quadrilha que tentou lesar os cofres da Câmara realizando compras fictícias e superfaturadas; e ainda do ex-tesoureiro e vereador também afastado Ronnas Motos (PMDB). Os outros são: um irmão de Lunga e dois funcionários, que teriam ajudado a comprar e estocar o material adquirido depois que as denúncias foram publicadas imprensa local.
O promotor defende cautela para se chegar a conclusão do parecer e enviá-lo a Justiça. Segundo Castenhede, não há motivo para as prisões, pois em nenhum momento os acusados tentaram obstruir as investigações policiais ou andamento do inquérito.
Agora a Polícia terá mais 15 dias para atender a solicitação do Ministério Público, que pediu novas diligências.
Cá pra nós: alguém acha que o "Escândalo das Vassouras" chega ao fim ainda em 2013?