segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Homem é preso pela PF acusado de pertencer a organização criminosa internacional que extraía fósseis da Bacia do Araripe

Um homem foi preso no Ceará por participar de uma organização criminosa especializada no tráfico internacional de fósseis. A maior parte era extraído do Crato“Eles extraíam os fósseis na Bacia do Araripe e depois se reportavam a um alvo em São Paulo, que era quem coordenava o esquema criminoso. O alvo de São Paulo contactava o alvo de Minas Gerais, na região de Curvelo, que era o responsável pela exportação do material. A pessoa (de Minas Gerais) recebia os fósseis,ocultava-os em barris, como se fossem pedras e exportava como se fossem pedras semipreciosas, porque aí a exportação seria feita de forma 'lícita'”, explicou o delegado Adauto Machado.
Outras quatro pessoas foram presas, uma no Rio de Janeiro e as outras três em São Paulo. No Estado paulista, o alemão apreendido era mantenedor de museus de paleontologia nos Estados Unidos e na China. Ele era o destinatário final de grande parte dos fósseis. Os outros dois, pai e filho, eram expositores na Praça da República, onde vendiam pedras preciosas e semipreciosas aos domingos. Segundo o delegado, o pai era o coordenador do esquema criminoso e trabalhava com fósseis e pedras há 40 anos. Dois outros alemães estão foragidos.
O comércio de pedras preciosas ou semipreciosas é legal no Brasil, desde que haja autorização do Departamento Nacional de Produção Mineral. Os investigados vão responder por crimes de furto qualificado de bem da união, receptação qualificada, contrabando e organização criminosa.
(DN) 

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