Continua o imbóglio jurídico no Crato, entre a Arquidiocese e o grupo empresarial atacadista Brastudo, que quer instalar um supermercado no bairro Seminário. A Câmara Municipal detectou erro no projeto de lei envidado pelo presidente da casa Luiz Carlos Saraiva, no qual, solicitava a doação do terreno pertencente à Prefeitura do Crato para o Grupo Brastudo.
Segundo o vereador Fernando Anastácio, o terreno foi doado em 1999 para a Arquidiocese construir no prazo de dois anos, uma igreja. Até hoje, as obras não foram iniciadas, fazendo com que, por lei, o terreno voltasse para a Prefeitura.
No entanto, como determina a Lei Orgânica do Município, para ser aprovado ou não pela Câmara Municipal, o projeto de lei deveria partir do Poder Executivo, ou seja, do prefeito Ronaldo Gomes de Matos (PMDB) e não do presidente da casa, vereador Luiz Carlos.
As partes prometem se entender logo que o projeto seja novamente enviado para a Câmara Municipal.